Donnerstag, April 25, 2024

Bolsonaro-Irrsinn – Wird Brasilien zum Corona-Hotspot?

Wird Brasilien zum Corona-Hotspot?

Die gesamte Weltbevölkerung ist der Gefahr namens Covid-19 ausgesetzt. Im bevölkerungsreichsten Staat Südamerikas kommt ein weiteres Risiko hinzu: es schüttelt grinsend Hände, tut das Virus als „Fantasie“ ab und ist Staatspräsident.

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Brasilia/Wien, 22. März 2020 / Während in Europa über die Tragweite einzelner Maßnahmen zur Eindämmung der Corona-Pandemie debattiert wird, gibt es immer noch Länder, in denen höchste Amtsträger das Virus verharmlosen. Dazu gehört auch Jair Bolsonaro, der rechtsextreme Präsident Brasiliens, der denkt, man würde „mit Wahlen nichts erreichen“. Seine Wahl könnte Brasilien jedoch enormen Schaden zufügen.

Hände schüttelnd in die Diktatur?

Während vergangene Woche der Gesundheitsminister dazu aufrief, Versammlungen zu meiden, torpediert jetzt sein eigener Chef die Linie des Ministers. So geht in Brasilien mittlerweile Regierungspolitik: der Präsident macht sein eigenes Ding und handelt dabei meistens nach Gefühl. Auf Experten hört er nur, wenn diese sein Gefühl bestätigen. Bolsonaro schüttelte kürzlich munter die Hände seiner fanatischen Anhänger, die zahlreich seinem Aufruf gefolgt waren und zum Regierungssitz in der Hauptstadt Brasilia stürmten. Einige umarmte er, eine Schutzmaske trug er selbstverständlich keine. Die Militärdiktatur auf Demonstrationen zu fordern, ist für viele seiner Anhänger offenbar wichtiger als die eigene Gesundheit. Die Krise wird heruntergespielt, denn sie droht den geplanten Weg zurück nach 1964 zu verhindern. Damals putschte das Militär und machte Brasilien zu einer Diktatur. Bolsonaro war immer ein Verherrlicher dieser Zeit.

“Attentat auf die öffentliche Gesundheit”

Einige stemmen sich zwar gegen die Linie des rechtsextremen Schwulen- und Frauenfeindes, der in 28 Jahren wilder politischer Karriere ganze acht Mal die Partei wechselte. So fand Parlamentspräsident Rodrigo Maia deutliche Worte: die bizarre Veranstaltung des Präsidenten sei ein „Attentat auf die öffentliche Gesundheit“. Hinzu kommt, dass Bolsonaro eigentlich in Isolation sein müsste. Etliche Mitglieder seiner Delegation wurden nach einem Freundschaftsbesuch bei US-Präsident Donald Trump positiv auf Corona getestet. So zum Beispiel sein Kommunikationschef Fabio Wajngarten. Der Präsident selbst gab aber Entwarnung: nach eigenen Angaben sei er negativ. Alles gut? Eher nicht.

Fette Geburtstagsparty im Hause Bolsonaro

Bolsonaro wird am Samstag 65 Jahre alt. In Corona-Zeiten werden in den meisten Ländern jegliche Veranstaltungen abgesagt. Nicht so im Hause Bolsonaro. Es werde eine „traditionelle Feier“ geben, betonte der Präsident voller Inbrunst. Er möchte sich das rauschende Fest nicht von der „Hysterie“ um das Virus versauen lassen. Pikant ist, dass Bolsonaro selbst zur Risikogruppe gehört, nachdem er 2018 einen Messerangriff überlebt hatte. Doch das scheint ihm egal zu sein: wenn er sich infiziere, sei das seine Privatsache.

Gegen die Experten, gegen das Volk

Brasiliens Präsident betont auch in der Krise, dass er ein Mann des Volkes sei. Doch dieses lässt er nun im Stich. „Hysterie“, „Fantasie“, „kleine Krise“: seine Verharmlosung von Covid-19 kennt keine Grenzen. Von wissenschaftlicher Expertise hält der Virus- und Klimaleugner ohnehin nicht viel. Die Medien würden das neuartige Coronavirus dramatisieren. Doch in Rio de Janeiro, wo Bolsonaro einst Stadtrat war, herrscht schon jetzt eine Notsituation. Die Metropole hat fast 7 Millionen Einwohner, in der Agglomeration sind es fast 12 Millionen. Demgegenüber stehen weniger als 1.700 Intensivbetten. Mediziner und Amtsträger warnen vor dem Kollaps. Selbst Gouverneur Wilson Witzel, wie Bolsonaro christlich-fundamentalistisch und strammer Rechtsaußen, schlägt Alarm. Die Stadt könne das nicht aushalten, Krankenhäuser seien schon jetzt am Limit. Doch was passiert mit den Menschen im Landesinneren, die in den kleinen Dörfern und Städtchen ein noch schlechteres Gesundheitswesen vorfinden? Dem „Mann des Volkes“ sind seine Leute offenbar egal.

Brasilien droht, Corona-Hotspot zu werden

In Südamerika herrscht vielerorts Anspannung. Brasiliens Nachbarstaaten Peru, Argentinien, Chile und Kolumbien schließen ihre Grenzen, und auch in Brasilien werden immer mehr Menschen unruhig. Es gibt mittlerweile über 1.178 Infizierte im Land. Die Angst vor dem Virus führte kürzlich zu Massenflucht aus Gefängnissen, weil den Insassen im halboffenen Vollzug der Freigang untersagt worden war. Das Argument: Corona-Gefahr! Was für die Insassen gilt, gilt aber offensichtlich nicht für Bolsonaro und seine Truppe.

Das Land droht zum neuen Corona-Hotspot zu werden. Wenn Bolsonaro so weitermacht, hat er sich bald nicht nur vor 210 Millionen Brasilianern, sondern vor etwas unter einer halbe Milliarde Südamerikanern zu verantworten. Sobald das Virus mit voller Wucht auf die kaputten Gesundheitssysteme kracht, könnte es in Brasilien allerdings schon zu spät sein: Bolsonaro versucht mit aller Macht, die Demokratie zu zerstören. Experten warnen vor einem Putsch, die Milizen und Sicherheitskräfte stünden hinter dem Clan des Präsidenten. Im Parlament scheint sich die Stimmung zwar langsam gegen Bolsonaro zu drehen, allerdings gehen manche aus Angst vor Unruhen einem Konfrontationskurs bislang aus dem Weg. Doch das Virus kennt keine Politik, es kennt auch keine Landesgrenzen. Es verbreitet sich.

Im Bild: Bolsonaro mit seiner bekannten Schusswaffen-Geste. Im Kampf gegen Corona helfen keine Waffen.

Imagem: Bolsonaro com seu famoso gesto de arma).

APA Picturedesk.

 

Bolsonaro – E Sua Insanidade

O Brasil tornar-se-à o centro do coronavírus?

Toda população mundial está exposta ao perigo chamado Covid-19.

No país com o maior número de habitantes  da América do Sul existe mais um risco: sorridente ele aperta mãos , considera o vírus como “fantasia” e é presidente da república.

Brasília/Viena, 22 de março de 2020 / Enquanto na Europa, se discute sobre a eficiência das diversas  medidas para conter a pandemia do coronavírus, ainda existem países onde altos funcionários governamentais banalizam o vírus. Isso inclui Jair Bolsonaro, presidente de extrema direita do Brasil, o qual  pensa que “com eleições não se  consegue nada”.

No entanto, sua eleição poderia causar enormes danos ao Brasil.

Apertando as mãos em direção a uma Ditadura?

Na semana passada, enquanto o ministro da Saúde apelava a população para evitar reuniões e aglomerações, seu próprio chefe se posicionou contra a linha do ministro. É assim que funciona atualmente a politica de Bolsonaro: ele age como quer e de acordo com sua vontade.

Ele só ouve especialistas se eles confirmarem sua maneira de agir. Bolsonaro apertou recentemente as mãos de seus seguidores fanáticos, muitos deles seguiram seu apelo  e invadiram a sede do governo federal em Brasília. Ele abraçou alguns, e é claro que não usava uma máscara protetora.

Exigir a volta da ditadura militar através de manifestações é para muitos dos seus seguidores obviamente mais importante do que a própria saúde. A crise está sendo minimizada porque ameaça impedir o caminho planejado para à volta a 1964. Naquela época, houve um golpe militar, o qual transformou o Brasil em uma ditadura. Bolsonaro sempre foi um admirador  desta época.

“Assassinato à saúde pública”

Embora algumas pessoas se oponham à linha do Presidente Bolsonaro que além de ser de extrema direita assume uma postura homofóbica e machista, senhor tal  que nos 28 anos de carreira política mudou oito vezes de partido, o presidente do Parlamento Rodrigo Maia, encontrou palavras bem claras para descrever este acontecimento  bizarro: “Isso é um assassinato á saúde pública”.

Além disso, Bolsonaro deveria estar isolado, pois  vários membros de sua delegação foram testados positivamente ao coronavírus depois da visita ao presidente dos EUA, Donald Trump (Um Exemplo é o chefe de comunicação, Fabio Wajngarten). De acordo com as declarações do Presidente Bolsonaro ele teria sido testado negativamente ao vírus.

Tudo bem? Não parece.

Grande Festa de aniversário na casa de Bolsonaro

Bolsonaro completará  65 anos no sábado. Em  tempos da Coronavirus na maioria dos países as festas e eventos estão sendo cancelados, menos na casa de Bolsonaro. Ele declarou que terá uma “Festa tradicional”, enfatizou o presidente com fervor. Ele não quer que a sua festa seja arruinada pela „Histeria“ deste vírus.

Curioso é que o próprio Bolsonaro pertence ao grupo de risco depois de sobreviver um ataque a faca em 2018. Mas ele não parece preocupado: se ele for infectado, é assunto dele.

Contra os especialistas, contra o povo

O presidente do Brasil também enfatizou durante a crise que ele é um homem do povo, o mesmo povo que ele agora abandona. “Histeria”, “fantasia “, “crise pequena “: sua banalização ao Covid-19 não conhece limites. O descrente do vírus e do clima, não dá crédito aos conhecimentos científicos.

Para ele, a mídia dramatiza o novo coronavirus. Mas no Rio de Janeiro, onde Bolsonaro já foi vereador, a situação já é de emergência.

A cidade tem quase 7 milhões de habitantes, são quase 12 milhões de aglomerados. Por outro lado, existem menos de 1.700 leitos de terapia intensiva. Médicos e gestores públicos  avisam que o colapso é previsto. Até o governador Wilson Witzel, fundamentalista cristão, como Bolsonaro e também de extrema direita dá o alarme: a cidade não suporta isto, os hospitais já estão no limite.

Mas o que acontece com as pessoas do interior ,que  vivem em pequenas cidades e povoados onde a assitência médica ainda é pior? O “homem do povo” obviamente não se importa com o seu povo.

Brasil está no risco de tornar-se o centro do coronavirus

Na América do Sul reje uma forte tensão. Países vizinhos do Brasil como Peru, Argentina, Chile e Colombia estão fechando suas fronteiras ,também no Brasil cresce a inquietude por parte da população.

Atualmente, existem mais de 1.178 pessoas infectadas no país. O medo do coronavírus recentemente levou a fugas em massa das prisões porque os presos em detenção semi-aberta foram proibidos de sair, o argumento: perigo do Corona! O que se aplica aos reclusos não se aplica obviamente a Bolsonaro e sua equipe.

O país ameaça se tornar o novo centro do  coronavirus. Se Bolsonaro continuar assim ele logo terá que se justificar não só aos  210 milhões de brasileiros, mas também para quase meio bilhão da população sul-americana.

Quando o vírus com toda a sua força atingir o sistema de saúde falido, pode ser tarde demais no Brasil: Bolsonaro tenta por todos os meios destruir  a democracia. Especialistas alertam um golpe, as milícias e as forças de segurança estão por trás do clã do presidente.

No Parlamento, o clima parece estar se voltando lentamente contra Bolsonaro, no entanto alguns evitam confrontá-lo por causa do medo de revoltas. Mas o vírus não conhece política, como também não conhece fronteiras nacionais. Está se disseminando.

(Red.)

Titelbild: APA Picturedesk

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